Brasília foi palco, entre os dias 5 e 8 de maio, de uma mobilização nacional em defesa das rádios comunitárias, com forte participação da diretoria da FEBRASCOM – Federação Brasileira de Rádios Comunitárias. Representantes da entidade estiveram envolvidos em diversas atividades que abordaram temas cruciais para o futuro do setor no país.

Entre os participantes da mobilização estavam Ótomas Ferrari (presidente), Maurício Costa (vice-presidente), Jonas Jardim (secretário-geral) e Daniel Oliveira (diretor), todos engajados na luta por melhorias nas condições de funcionamento e fortalecimento das rádios comunitárias brasileiras.

As atividades tiveram início na segunda-feira (5), com uma reunião interna da diretoria da FEBRASCOM para planejar as ações estratégicas do ano de 2025 e o início de 2026. Já na terça-feira (6), a entidade participou de uma série de eventos próximos à sede do governo federal, buscando sensibilizar as autoridades sobre a importância das rádios comunitárias como instrumento de comunicação democrática e desenvolvimento local.

Ainda na terça-feira à tarde, a FEBRASCOM foi convidada a participar da abertura da Plenária Nacional de Rádios Comunitárias. Logo depois, houve uma audiência com o presidente do Sebrae, Décio Lima, para tratar da possibilidade de parcerias voltadas à capacitação de comunicadores e à busca por apoio institucional contínuo para as emissoras comunitárias.

Durante a semana, a agenda seguiu intensa com audiências em diversos órgãos do governo federal, incluindo a Secretaria de Comunicação da Presidência da República,  Casa Civil, o Ministério das Comunicações e o Ministério da Cultura. Entre os temas discutidos estiveram financiamento, capacitação técnica, modernização dos equipamentos e a ampliação do alcance legal das rádios comunitárias.

Segundo os dirigentes da FEBRASCOM, a mobilização em Brasília representou um passo importante para garantir avanços concretos na pauta das rádios comunitárias. A entidade avalia como produtivas, as conversas com representantes do governo e reforça a necessidade de manter o diálogo aberto com  instituições governamentais para assegurar políticas públicas voltadas ao fortalecimento da comunicação comunitária no Brasil.